O Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI) esteve reunido terça-feira, 19, e deu início ao processo de extensão de incentivos às indústrias instaladas em Sergipe, aprovando ainda novos investimentos que somam mais de R$ 97,6 milhões e deverão gerar 1.569 empregos diretos. Através da iniciativa do Governo de Sergipe, para ampliação do prazo de incentivos fiscais - concedidos às indústrias instaladas no Estado - por mais 10 anos, serão mantidos 3.064 empregos diretos e investimentos de mais de R$ 545,27 milhões no Estado.
Nessa segunda reunião do ano, o CDI aprovou benefícios ficais e locacionais para empresas na área de esquadrias, fabricação de semi-jóias, fabricação de móveis, embalagens de papelão, metalurgia, confecção, artefatos de cimento, no setor automotivo, dentre outras, nos municípios de Itabaiana, Estância, Itaporanga D’Ajuda, Nossa Senhora do Socorro e Lagarto.
Presidido pelo vice-governador do Estado, Jackson Barreto, e tem como vice-presidente o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), Saumíneo Nascimento, o CDI concede benefícios previstos no Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI) - que tem atraído para o Estado novos empreendimentos que geram empregos e renda.
Na cidade de Itabaiana serão gerados 100 novos empregos diretos em empreendimentos industriais que vão injetar mais de R$ 7,5 milhões na economia local. Serão 10 novas empresas no ramo de esquadrias, semi-jóias e folheadas, fabricação de móveis, embalagens de papelão, embalagens plásticas, fabricação de estruturas metálicas, peças para veículos automotores, de confecções e artefatos de cimento.
Durante a reunião do CDI, uma indústria incentivada com apoio fiscal, localizada na capital, solicitou ampliação na sua linha de produção. Outras empresas que totalizam um investimento de R$ 90,1 milhões apresentaram requerimento solicitando apoio fiscal e deverão gerar 1.469 novos empregos em Sergipe.
Manutenção
Somente no município de Itaporanga D’Ajuda o número de empregos mantidos é de 1.914 (diretos) e investimento de R$ 270 milhões no ramo alimentício. Já na cidade de Lagarto serão mantidos 884 empregos, com investimentos de R$ 125 milhões em duas unidades industriais: uma para fabricação de copos e outra no ramo de alimentos, ambas já instaladas, mas com previsão para ampliação de seus empreendimentos.
O município de Estância será contemplado com a sustentação de 1.066 empregos, por meio de indústrias de bebidas e de fabricação de displays para pontos de venda e equipamentos para comunicação visual, com investimentos de mais de R$ 154 milhões. Além disso, em Nossa Senhora do Socorro duas empresas incentivadas conseguiram suas escrituras definitivas, após aquisição das áreas onde estão implantadas, e uma indústria automotiva irá investir R$ 40 milhões, gerando 1.200 empregos.
“Estas novas indústrias que foram aprovadas e que serão instaladas ainda neste ano de 2013, confirmam as perspectivas de uma nova Revolução Industrial em Sergipe, pois no mês passado foram anunciados mais de R$ 1 bilhão em investimentos e agora temos novos números, resultado de uma dinâmica geoeconômica que irá propiciar melhores condições de vida para população. E esta é a orientação do governador Marcelo Déda: atrair investimentos que possibilitem a geração de empregos para os sergipanos”, destaca o secretário Saumíneo Nascimento.
Sergipe Desenvolvido
De acordo com governador Marcelo Déda, o processo de industrialização de Sergipe segue a pleno vapor. “Nos últimos seis anos, centenas de novas indústrias se instalaram em Sergipe. Mas não apenas em Aracaju ou na região metropolitana, como era o comum antigamente: hoje, essas novas indústrias se instalam em vários pontos do interior e geram novos empregos em todas as regiões do Estado”, ressalta.
“A interiorização do desenvolvimento se tornou uma realidade nos últimos anos. Mas, ainda mais importante, se tornou um agente promotor da igualdade de oportunidades como nunca antes visto em Sergipe. Hoje, estamos levando um tipo diferente de desenvolvimento ao interior do Estado. Não é mais apenas o emprego na roça ou em atividades terciárias: a indústria representa um novo tempo, um ciclo econômico mais completo e mais durável”, acrescenta.
Ainda segundo o governador, esse ciclo econômico tem sua base na diversificação da economia sergipana. “Antes terra de acanhados recursos, hoje o nosso Estado tem uma economia vibrante, que se diversifica cada vez mais, indo muito além daquele Estado cuja economia se resumia a algumas poucas e tradicionais cadeias produtivas”, conclui.
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