Segundo populares, o trio desceu desgovernado (Fotos: Portal Infonet)
Uma criança morreu na tarde deste domingo, dia 10, após ter sido atropelado por um trio elétrico quando participava de um arrastão de carnaval no conjunto Jardim em Nossa Senhora do Socorro. O garoto de iniciais A.B.S.S, de 12 anos, participava da festa juntamente com outros foliões quando foi atropelado pelo veículo. Ele ainda foi socorrido as pressas por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), mas acabou falecendo.
Além dele ficaram feridos mais duas crianças, sendo elas I.O.N, de 11 anos, que está em estado grave no Huse, uma outra até o momento não identificada, que está na pediatria do Huse e um adulto.
Emocionado, o folião Damião dos Santos diz que a tragédia só não foi maior por conta da bravura de um policial. “O policial foi um herói porque se não fosse ele ia ter mais gente morta. O carro vinha desgovernado e uma das crianças teve a perna esmagada. Fiquei apreensivo porque meu filho estava no final da ladeira e quando eu vi o trio em cima das pessoas eu saí correndo atrás do meu filho”, conta Damião.
Herói
Soldado Nivaldo do Choque também ficou machucado no acidente
O soldado Nivaldo, do Batalhão de Choque foi quem utilizou uma das viaturas do Choque na tentativa de parar o trio elétrico que descia pela avenida canal. Ele também chegou a ser atendido por uma equipe do Samu e conduzido a um hospital.
Ainda dentro da ambulância, ele conversou com a equipe do Portal Infonet. Segundo ele, o acidente foi muito rápido. ” Eu vinha com a viatura na frente acompanhando o trio, quando vi pelo retrovisor que o veículo vinha rápido. De imediato eu joguei a primeira marcha e segurei no freio para tentar segurar o trio. Eu ainda levei uma pancada na cabeça e na cintura e infelizmente pessoas ficaram feridas”, lamenta.
Responsabilidade
Tão logo foi informado do acidente, o Comando coronel Jackson Nascimento, comandante do Policiamento Militar da Capital (CPMC), esteve no local. De acordo com ele, alguém terá que ser responsabilizada pela tragédia. “Eu acho que fatalidade como essa tem que ser bem investigada porque não é só fazer um evento, tem que ser feito um check-up no veículo, a questão do freio, toda uma análise de todo os itens para dar segurança a todos. Eu tenho certeza que a perícia técnica vai indicar onde foi à falha. A perícia é rápida, agora vai depender de quantas pessoas serão ouvidas durante o processo, mas acredito que no máximo em trinta dias já saberemos o que aconteceu”, conta.
Carro do choque que parou o trio
Fonte: Infonet (Aisla Vasconcelos)
Para isso que serve o Batalhão de Choque... aparar choques.
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