A Junta Comercial do Estado de Sergipe (Jucese), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), registrou 412 empresas durante o mês de janeiro deste ano. O número é 42% maior que o do mesmo período do ano passado e configura-se como o melhor início de ano de todos os tempos.
Para Vinicius Mazza, presidente da Jucese, a quantidade de registros é um dos melhores indicativos de que 2013 será um excelente ano para a economia sergipana. “Os dados significam que estamos no caminho certo, que todas as iniciativas (administrativas, logísticas e tecnológicas, por exemplo) estão surtindo efeito”, argumenta.
Vinicius Mazza lembra que apostar num negócio próprio, saindo da informalidade, gerando emprego e renda, é uma prova de que os sergipanos acreditam na economia do estado, bem como nas iniciativas que ele oferece. “Nosso desafio, agora, é partir para iniciativas que façam com que essas empresas tenham, cada vez mais, uma vida longa”, revela o presidente da Jucese.
Por falar em iniciativas, Vinicius destaca o trabalho do Governo do Estado e da Sedetec no sentido de apoiar ações que visem o fomento à economia sergipana. “Através desse apoio, a Junta Comercial dá o suporte necessário à implantação e execução desses projetos, preparando-se para cada vez mais desburocratizar a legalização e atender a essa demanda”, explica.
Vale ressaltar, ainda, que, na última semana, em visita a Sergipe, a presidente Dilma Rousseff anunciou o investimento de mais de R$ 1 bilhão de capital privado, o que, sem dúvida, faz com que as pessoas sintam segurança para sair de vez da informalidade, já que poderão participar da cadeia produtiva gerada com esse investimento.
Segundo o secretário da Sedetec, Saumíneo Nascimento, esta é uma boa notícia que a economia sergipana recebe e que gera perspectiva de mais empregos para a população. “Continuaremos no desafio de buscar atrair mais empreendimentos produtivos para Sergipe e teremos, no decorrer do ano, muitas outras notícias positivas de novas empresas - seja de pequeno, médio ou grande porte, solidificando o crescimento e desenvolvimento econômico do estado”, informou.
O governador Marcelo Déda ressaltou que este número recorde de registro de empresas em janeiro/2013 demonstra que os empresários brasileiros não perderam o ânimo com a competitividade e crescimento industrial e de serviços no País e acreditam e confiam no Brasil e em Sergipe.
Para Déda, o segredo de Sergipe, além da sua posição estratégica, por ser um Estado localizado entre grandes mercados consumidores, como são Bahia e Pernambuco, é a política de investimentos e inclusão cidadã dos governos Federal e estadual.
“O segredo é que nós estamos numa posição estratégica no Brasil. O Brasil cresceu, mas quem mais cresceu foi o Nordeste. Onde havia pobreza houve mais inclusão social. Portanto, além do ganho de cidadania, essas pessoas se transformaram em consumidores e os empresários estrangeiros e brasileiros perceberam isso, que instalando suas fábricas em Sergipe, eles conseguem alcançar um mercado de 40 milhões de consumidores [sergipanos, baianos e pernambucanos] num raio de 500 quilômetros, por uma BR-101 duplicada pelos governos de Lula e de Dilma, e por um Estado que investiu mais de R$ 600 milhões em rodovias estaduais planejadas. É esse o segredo de um Brasil que cresce e de uma presidenta que inspira confiança e que acreditou no consumo, não apenas como uma categoria da economia, mas como uma consequência da entrega da cidadania aos brasileiros. Seja pelos programas de garantia de renda mínima, seja por possibilitar o acesso à carteira assinada”, conclui o Governador Marcelo Déda.
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