A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde, informa que não foram registrados casos de meningite no estado no mês de janeiro. A diminuição foi de 100%, em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados 13 casos da doença, com a confirmação de seis óbitos. Ao todo, no ano de 2012 foram registrados 70 casos, com 16 óbitos, enquanto em 2011 foram identificados 55 casos ,com 11 óbitos.
De acordo com o médico infectologista da SES, Marco Aurélio Góes, a meningite pode ser contraída por diversos agentes infecciosos. “A doença pode ter origem tanto por bactérias, como vírus e fungos, e por agentes não infecciosos como em casos de traumatismo ou até por medicamentos. A meningite de origem infecciosa é a mais importante do ponto de vista da saúde pública, pela magnitude de sua ocorrência e potencial de produzir surtos. Talvez pela possibilidade da ocorrência de casos graves e de ocasionar surtos”, destacou.
A doença e os cuidados
No Brasil, a Doença Meningocócica (DM) é considerada uma patologia endêmica. O surgimento de casos é esperado o ano inteiro, principalmente no inverno, sendo frequente a ocorrência de surtos comunitários ou institucionais. A DM é a principal forma de meningite bacteriana, sendo o sorogrupo C o de maior prevalência na maioria das regiões do país e responsável pela maioria dos surtos notificados desde 2006.
A SES orienta que, ao apresentar sintomas de meningite (febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, dor abdominal, vômitos, manchas no corpo, dentre outros), a pessoa deve buscar imediatamente o atendimento médico. Quanto mais precoce o diagnóstico for realizado, maior será a chance da doença não ter complicações ou óbitos.
Para a prevenção da meningite meningocócica é importante a adoção de alguns cuidados, como: evitar aglomeração em ambientes fechados, evitar contato direto e a exposição às gotículas de saliva do doente e manter os ambientes domiciliares, escolares e ocupacionais, bem ventilados.
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