SEFAZ CONHECE TECNOLOGIA PARA SISTEMA ELETRÔNICO DE FISCALIZAÇÃO DE CARGAS.

A Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) recebeu representantes de uma empresa catarinense de sistemas de segurança para demonstração de um equipamento de fiscalização que utiliza a tecnologia de raios X para vistoriar o transporte de cargas em veículos sem a necessidade de retenção no posto fiscal.

O equipamento apresentado aplica-se à fiscalização itinerante nas rodovias e funciona como um scanner que identifica tudo o que está sendo transportado nos compartimentos do veículo. À demonstração, ocorrida no pátio do Posto Fiscal Osvaldo Nabuco, estavam presentes a superintendente de Gestão Tributária da Sefaz, Silvana Lisboa, o gerente de Fiscalização, Alberto Cruz Schetine, e auditores da Fazenda Estadual. O subchefe do Estado Maior Geral (EMG), coronel Luis Fernando, também foi convidado a participar da demonstração e conhecer a aplicação do equipamento para a área da segurança pública, visto que as operações de fiscalização de mercadorias também podem revelar o transporte de drogas. 

Os caminhões que passavam pelo Posto Osvaldo Nabuco eram conduzidos a uma área restrita onde o equipamento estava sendo testado. Sem que precisassem parar, os caminhões eram vistoriados por meio do raio X e toda a mercadoria era vista em uma tela de computador, podendo ser conferida em seu volume e quantidade. Segundo os técnicos da empresa de segurança, o equipamento é capaz de gerar imagens do conteúdo de um veículo ou contêiner com qualidade fotográfica, identificando não só disparidades entre a documentação fiscal e o que transporta, mas também compartimentos falsos ou qualquer anormalidade na carroceria ou cabine do veículo.

De acordo com a superintendente de Gestão Tributária da Sefaz, Silvana Lisboa, a Sefaz tem procurado incorporar tecnologias que ampliem e melhorem ainda mais o combate à evasão fiscal em Sergipe. A demonstração realizada serviu para os auditores conhecerem sua utilização e funcionalidade. “A partir dessa demonstração discutiremos se é viável importar a tecnologia”, declarou a superintendente.