Policiais federais em Sergipe cruzaram os braços por duas horas na manhã desta terça-feira, dia 25, como ocorreu em todo o Brasil. Os servidores estiveram reunidos das 9 às 11h em frente à Superintendência da PF, na avenida Augusto Franco, para protestar contra diversos pontos relacionados à categoria, entre eles, a elaboração da Lei Orgânica.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Sergipe - Sinpef/SE - , Antônio Robson Sousa, o movimento é uma sinalização ao governo que a categoria está organizada para lutar por mudanças na Segurança Pública. Ele enfatiza que não está descartada a possibilidade de uma greve caso as propostas não sejam aprovadas em reunião em Brasília a ser realizada nos próximos dias.
Para a categoria, a LO é o ponto principal das reivindicações. "Todo mundo que chega hoje na polícia manda. A Polícia Federal está sendo um instrumento político na mão do governo. A gente não quer que aconteça com a polícia o que vem ocorrendo recentemente com a Receita Federal", aponta Robson.
Outra luta dos policiais está relacionada ao fim do inquérito policial, que estaria servindo apenas como instrumento de poder e de corrupção. "Os policiais teriam que investigar e mandar para o Ministério Público, que decide se faz ou não a denúncia. Isso sim é celeridade, é avanço. O nosso sistema é arcaico", protesta o presidente do Sinpef/SE.
A polícia também busca a carreira única, em que o servidor entra na base e pode atingir o topo, mediante conhecimento e estudo. "Hoje em dia, as indicações são políticas. Não é o policial melhor preparado que assume os cargos de chefia. A gente quer a meritocracia dentro das polícias, seja Civil ou Federal, pois o que importa é a competência de cada um no cargo", defende.
Robson ressalta que esse não é um movimento em busca de aumento salarial, mas por mudanças na estrutura arcaica que existe na Segurança Pública. "A gente quer usar o nosso pessoal no combate ao crack, à heroína, à cocaína, à maconha, e não estar usando os policiais em inquéritos que não dão em nada, já que 97% dos inquéritos são arquivados", finaliza.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe - Sinpol-SE - Ricardo dos Reis, e o vice-presidente, Antônio Moraes, estiveram presentes ao movimento para apoiar a iniciativa dos policiais federais. Moraes explica que a luta deles é similar à dos PFs, a exemplo da busca pela carreira única. "Ela permite que qualquer policial chegue à chefia de sua instituição, ao contrário do que acontece hoje, em que há a obrigatoriedade de um delegado chefiar", explica.
Além disso, existe a necessidade de uma Lei Orgânica mais justa, em que todos os servidores tenham direitos e obrigações, em que não haja privilégios. "Precisamos também esburocratizar a atividade policial, que não é jurídica e sim multidisciplinar. Temos que favorecer o profissionalismo", apóia Moraes.
Fonte: Cinform
De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Sergipe - Sinpef/SE - , Antônio Robson Sousa, o movimento é uma sinalização ao governo que a categoria está organizada para lutar por mudanças na Segurança Pública. Ele enfatiza que não está descartada a possibilidade de uma greve caso as propostas não sejam aprovadas em reunião em Brasília a ser realizada nos próximos dias.
Para a categoria, a LO é o ponto principal das reivindicações. "Todo mundo que chega hoje na polícia manda. A Polícia Federal está sendo um instrumento político na mão do governo. A gente não quer que aconteça com a polícia o que vem ocorrendo recentemente com a Receita Federal", aponta Robson.
Outra luta dos policiais está relacionada ao fim do inquérito policial, que estaria servindo apenas como instrumento de poder e de corrupção. "Os policiais teriam que investigar e mandar para o Ministério Público, que decide se faz ou não a denúncia. Isso sim é celeridade, é avanço. O nosso sistema é arcaico", protesta o presidente do Sinpef/SE.
A polícia também busca a carreira única, em que o servidor entra na base e pode atingir o topo, mediante conhecimento e estudo. "Hoje em dia, as indicações são políticas. Não é o policial melhor preparado que assume os cargos de chefia. A gente quer a meritocracia dentro das polícias, seja Civil ou Federal, pois o que importa é a competência de cada um no cargo", defende.
Robson ressalta que esse não é um movimento em busca de aumento salarial, mas por mudanças na estrutura arcaica que existe na Segurança Pública. "A gente quer usar o nosso pessoal no combate ao crack, à heroína, à cocaína, à maconha, e não estar usando os policiais em inquéritos que não dão em nada, já que 97% dos inquéritos são arquivados", finaliza.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe - Sinpol-SE - Ricardo dos Reis, e o vice-presidente, Antônio Moraes, estiveram presentes ao movimento para apoiar a iniciativa dos policiais federais. Moraes explica que a luta deles é similar à dos PFs, a exemplo da busca pela carreira única. "Ela permite que qualquer policial chegue à chefia de sua instituição, ao contrário do que acontece hoje, em que há a obrigatoriedade de um delegado chefiar", explica.
Além disso, existe a necessidade de uma Lei Orgânica mais justa, em que todos os servidores tenham direitos e obrigações, em que não haja privilégios. "Precisamos também esburocratizar a atividade policial, que não é jurídica e sim multidisciplinar. Temos que favorecer o profissionalismo", apóia Moraes.
Fonte: Cinform
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