quarta-feira, 20 de junho de 2012

SERTANEJOS DE CANINDÉ RECEBEM MAIS DE 1.300 CESTAS DE ALIMENTOS.

O Governo do Estado continua o trabalho de distribuição das cestas de alimentos aos sertanejos que sofrem com a seca nos 18 municípios sergipanos em situação de emergência. Nessa terça-feira,19, o trabalho de entrega foi realizado para 1.363 famílias de Canindé de São Francisco.

Assim como na semana passada, a entrega foi feita por servidores da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. Outros órgãos estaduais também participaram da operação, distribuídos em quatro pontos do município.

No dia 20 será a vez de Poço Redondo, com a entrega de 1.661 cestas. Na quinta-feira, 21, Porto da Folha receberá 2.009 cestas. A quantidade de cestas doadas é estabelecida de acordo com a relação nominal de beneficiários elaborada pelas secretarias de Assistência Social dos municípios. A relação é baseada no relatório de Avaliação de Danos confeccionado pela Defesa Civil estadual.

"O Governo fará a entrega de cerca de 35 mil cestas em duas etapas: em junho e julho", explica a assistente social da Seides e uma das coordenadoras da ação, Bárbara Ferreira. Durante a entrega de cestas, o efetivo também terá a responsabilidade de realizar a busca ativa das pessoas que ainda não estão incluídas nos programas sociais do governo Federal. Desde fevereiro, 42 mil cestas de alimentos foram entregues nos 18 municípios até a semana passada.

Sergipe Solidário

O Banco do Brasil (BB) aderiu à campanha Sergipe Solidário e conseguiu arrecadar entre seus servidores e clientes quase 15 toneladas de alimentos, suficientes para montar 1.030 cestas de 14,4 kg cada.

Além dos alimentos, 12 mil litros de água potável arrecadados pelo banco também serão distribuídos no dia 26 em Poço Redondo. O BB vai inaugurar uma agência na cidade no dia 27.

Satisfação

A beneficiária Maria José Silva, moradora do assentamento João Pedro Texeira, em Canindé, agradeceu a ajuda recebida. "Durante a seca fica muito difícil fazer uma boa colheita. Minha plantação de milho e feijão se estragou por causa do sol. Só Deus sabe o sofrimento. Por isso toda ajuda é muito bem vida”

Iraneide Alves dos Santos, de 29 anos, mãe de dois filhos, agricultora e moradora do povoado Cuiabá, também destacou a seca como uma situação preocupante. “Sustentar os meus filhos sem a minha roça está cada vez mais complicado. Até Deus mandar chuva novamente, vamos contando com a ajuda do Governo".

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