terça-feira, 25 de agosto de 2009

DEPUTADO FEDERAL JACKSON BARRETO ACUSA EX-GOVERNADOR JOÃO ALVES DE TER USADO R$ 3 MILHÕES DO ESTADO NA SUA CAMPANHA PARA REELEIÇÃO EM 2006.

O deputado federal Jackson Barreto (PMDB) acusou o ex-governador João Alves Filho (DEM) de ter usado, em 2006, no ano da eleição, mais de R$ 3 milhões de recursos públicos em benefício da sua candidatura, de aliados e familiares. Segundo declarações de Jackson ao programa Jornal da Ilha, na manha desta terça-feira (25), o dinheiro veio através da chamada “verba de gabinete”, que teria sido distribuída atendendo critérios pessoais do então governador. “No ano da eleição, o gabinete do doutor João usou essa verba, que o Tribunal de Contas até hoje não se manifestou, liberando ao seu prazer, para atender ‘a’, ‘b’ e ‘c’, alegando que é pra ajudar fulano e beltrano, de mentira. Garanto que na hora que essa verba for analisada, chegaremos a alguns deputados que estão na Assembléia e foram eleitos com esse ajuda. Repito: estou afirmando que no ano da eleição a verba do gabinete do governador, e que até hoje não sei por qual motivo isso não foi apurado, foi usada na campanha do doutor João, dos seus familiares, de deputados e aliados”, reforçou Jackson Barreto.

Jackson disse que estará acionando sua assessoria jurídica para provocar os Ministérios Públicos Estadual e Federal, a fim de que sua denúncia seja investigada. “Quando isso for apurado, muita gente vai aparecer envolvida no processo eleitoral na eleição passada usando verba do gabinete do governador para fazer campanha eleitoral”, acredita.

Cassação

Em relação à participação ou não do ex-governador João Alves no processo eleitoral que pede a cassação do mandato do governador Marcelo Déda, Jackson Barreto diz que não tem dúvidas de que o democrata está por trás da denúncia. “Está faltando compostura ao ex-governador, que com a idade que ele tem fica contando mentira. Ele é um mentiroso e fica tentando enganar a população. Faz as coisas e não admite, quer se esconder. Todo mundo sabe que esse processo contra Déda foi orientado e organizado a pedido e ordem de João, mas ele agora não tem coragem de assumir o que fez”, afirmou JB.

Segundo Jackson Barreto, uma das provas que reforçam sua tese é que o PAN, responsável pela denúncia na Justiça Eleitoral, fez parte da coligação partidária que o apoio em 2006, e que quando o partido foi incorporado ao PTB, que não aceitou e nem teve interesse na continuidade do processo, foi o advogado nacional do DEM quem entrou com a nova representação contra o governador eleito. “Doutor João estava aqui em Brasília tentando manobrar o processo contra Déda, e agora fica dizendo que não tem interesse. Foi o advogado do DEM quem entrou com essa ação na Justiça”, garante.
Fonte: Fax Aju

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