O prefeito de Capela, Manoel Sukita Messias (PSB), voltou a tecer duras criticas ao Tribunal de contas do Estado (TCE). Segundo Sukita, “dois conselheiros do TCE tramaram contra Capela. Eu não vou dizer o nome agora, mas no momento oportuno eu revelo”, disse.
Na manhã desta quarta-feira (13), o prefeito de Capela, Manoel Sukita fez duras criticas ao TCE, chegando a afirmar que dois conselheiros estariam unidos para prejudicar o seu município. O prefeito afirma que o dinheiro bloqueado pela Secretaria da Fazenda, em torno de R$ 1.200,00 (um milhão e duzentos mil), corresponde a 80% da arrecadação do município e que, por conta dessa decisão, funcionários e fornecedores estão com os pagamentos atrasados. “Depois de tanto trabalho, agora sou obrigado a ver o meu município parado, com obras paradas e com pagamento de salários atrasados”, reclamou.
A polemica foi criada, a partir de uma ação impetrada pela prefeitura de Rosário do Catete, que acredita ter direito ao repasse feito pela Vale, à Capela. Com a ação, que dura mais de ano, e que aguarda decisão do Supremo, o presidente do TCE, Carlos Alberto Sobral, decidiu expedir uma recomendação para que a Sefaz bloqueasse o recurso dos repasses, até que o STF se pronunciasse sobre o assunto. O secretario da Fazenda, por sua vez acatou a recomendação, o que acabou deixando Capela com a situação financeira complicada.
“Na verdade, o presidente do TCE foi pressionado para tomar a decisão. Hoje eu digo que precisamos ser amigos dos conselheiros para que tenhamos nossas contas aprovadas. Isso é perseguição política e foi tramado dentro do gabinete de dois conselheiros”, desabafou Sukita em entrevista ao radialista George Magalhães no programa A Hora da Verdade na Mega FM.
Outro questionamento feito prefeito, foi com relação à situação de outros municípios, a exemplo de Japaratuba, Carmopolis e Rosário do Catete, que segundo Sukita estão na mesma situação que Capela mas que não tiveram suas contas bloqueadas. “Eu peço hoje ao meu amigo Marcelo Deda, para que ele fale com seu secretario para que ele libere esse dinheiro. Ele inviabilizou a administração em meu município. Eu acredito que meu amigo Déda vai ouvir o meu pedido”, pediu Sukita, afirmando que isso acontece porque ele (Sukita), não se sujeita a “caprichos e pedidos de beneficios”.
Porem o mais grave, Sukita disse ao final da entrevista, onde ele acusa o Tribunal de Contas do Estado, de ter “guardado um contrato feito entre a prefeitura de Rosário do Catete e um escritório de advocacia, onde reza que 20% do valor do contrato de R$ 1.200,000, são repassados mensalmente a esse escritório”, afirmou o prefeito, porem se negou a contar em que gabinete e com qual conselheiro o suposto contrato estaria “guardado”.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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