O líder da bancada de oposição na Assembleia, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), fez pronunciamento na sessão de hoje, dia 30, para falar sobre o contrato da Prefeitura de Aracaju com relação aos equipamentos de fiscalização eletrônica que funcionam no trânsito da capital. Segundo ele, o contrato para a instalação dos pardais foi firmado no valor de R$ 14,8 milhões. Ele falou que, pelo contrato, o valor a ser pago será por imagem válida e multa paga, sendo 20% referente à imagem validada e 80% referente à multa efetivamente paga. “É a verdadeira indústria da multa em nossa capital sergipana”, declarou.
Para o deputado, o mais grave de tudo isso é que o trânsito em Aracaju continua piorando a cada dia e ainda não há um estudo de viabilidade para melhoria do tráfego em Aracaju, não só para o momento, como para o futuro. “O problema da prefeitura é arrecadar e ninguém sabe como é gasto esse dinheiro, porque não dão a mínima satisfação. É uma indústria estabelecida na capital sergipana, multando a torto e à direita”, afirmou Venâncio Fonseca.
O líder da oposição disse que com um contrato dessa natureza, com o dinheiro arrecadado sem ninguém saber onde está sendo empregado, pelo menos parte do recurso deveria ser destinada para a elaboração de um projeto para a melhoria do trânsito de Aracaju. “Mas, ao contrário, quando propusemos isso a Prefeitura de Aracaju disse que não tinha dinheiro, porque o projeto era muito caro, pois custaria mais de R$ 2 milhões. E, enquanto isso, não sabemos nem o valor que é arrecadado anualmente, só sabemos que é muito dinheiro”.
No entendimento do deputado Venâncio Fonseca, com o que é arrecadado com as multas, o município poderia aplicar na melhoria do trânsito em Aracaju. “A situação no trânsito está insuportável. Quando chega às 18 horas, na avenida Beira Mar existe um engarrafamento daqui da Assembleia até o semáforo da Unit. E quem mora na Atalaia passa mais de uma hora nesse congestionamento, situação que se repete também ao meio dia. O trânsito da capital está simplesmente insuportável e a culpa é da Prefeitura de Aracaju”, concluiu.
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