quarta-feira, 24 de novembro de 2010

VIOLÊNCIA NO RIO JÁ CAUSOU 21 MORTES.

Subiu para 21 o número de mortos nas operações da Polícia Militar para reprimir os ataques de grupos armados contra carros e ônibus na região metropolitana do Rio. O balanço foi divulgado na tarde de hoje (24) pelo porta-voz da corporação, coronel Lima Castro. Segundo ele, somente hoje 13 pessoas morreram em confronto com os policiais militares.

Nos últimos quatro dias, 29 veículos foram incendiados por grupos armados. Entre eles, cinco ônibus e duas vans.

Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) apreenderam 1 tonelada de maconha e quatro fuzis na Chatuba, localidade da Vila Cruzeiro, favela que integra o Complexo do Alemão, no bairro da Penha.

Nas comunidades do Guaxa e Jardim Floresta, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, oito homens suspeitos de ligação com o tráfico de drogas foram mortos em confronto com a polícia, que apreendeu um fuzil, quatro pistolas automáticas, uma espingarda calibre 12, uma submetralhadora, além de quatro mochilas com drogas. Duas pessoas também foram presas na operação.

No Morro do Tuiuti, em São Cristóvão, na zona norte, mais uma pessoa morreu também em confronto com os policiais. No Morro da Fé, na Penha, um policial foi ferido no braço, mas está fora de perigo. Na Vila Kennedy, na zona oeste, um suspeito foi preso. A polícia apreendeu uma granada e duas bombas caseiras, além de uma garrafa com material inflamável. Ainda na zona oeste, na Favela do Rola, em Santa Cruz, foram feitas cinco prisões, entre elas a de um suspeito de incendiar um ônibus no bairro.

Em Cabo Frio, na Região dos Lagos, três carros foram queimados em ações rápidas em dois pontos da cidade. Dois deles foram incendiados na Avenida Litorânea, na Praia do Forte, e o terceiro no bairro Jardim Excelsior, perto da rodoviária da cidade.

Agora há pouco, um caminhão e um ônibus foram incendiados na Rua Leopoldo Bulhões, em Manguinhos, no Complexo da Maré.

Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, um ônibus foi apedrejado e o comércio foi obrigado a fechar as portas, com medo de ações do tráfico de drogas. A Polícia Militar reforçou o policiamento nas ruas do centro da cidade.

Fonte: Agência Brasil (Douglas Correa)

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