Foto: César de OliveiraO possível fechamento da Escola Rotary Dr. Wilson Rocha, localizada na rua Alagoas, no bairro Siqueira Campos, foi discutido na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), na manhã desta quinta-feira, 26/11. A Sessão Especial foi proposta pelo vereador Jailton Santana (PSC) e contou com a participação de professores e de pais de alunos.
Abrindo a sessão, o vereador Jailton Santana justificou a sua iniciativa, afirmando que mesmo sem conhecer sequer algum professor ou aluno daquela escola, se preocupou com a notícia do fechamento por parte da PMA, que já deixou bem claro que a escola não irá mais funcionar. Segundo o parlamentar, a Prefeitura de Aracaju poderia comprar o prédio da unidade que está à venda e não tomar a decisão de transferir os alunos para a Escola Presidente Vargas. "Localizada na praça Dom José Thomaz, a Presidente Vargas já foi inclusive interditada, pois fica num local perigoso, onde marginais atuam diariamente e vários homicídios já foram praticados ali, além das péssimas condições físicas da escola".
A professora Ridaci Santiago pediu o apoio dos vereadores para que não deixem fechar a Escola Rotary, por tudo que ela representa e oferece aos pais e alunos de vários bairros da periferia, desde fevereiro do ano 1965. Ela disse não entender o porque da prefeitura querer fechar a escola e transferir os alunos para a Escola Presidente Vargas, hoje sem a menor condição de oferecer um ensino de qualidade.
Em nome das mães de alunos, Ana Maria do Nascimento, além de pedir apoio aos vereadores, questionou o governo municipal pelo fato de, ao invés de investir na escola, querer fechá-la, mesmo sabendo da importância da mesma, na qualidade de ensino oferecida aos seus alunos e a tranquilidade que oferece aos pais. Eli Heleno, pai de um dos alunos da unidade de ensino, disse conhecer de perto a importância da mesma para os estudantes, a qualidade do ensino oferecida. Ele lamentou que a situação tenha chegado ao ponto de professores, alunos e pais recorrerem ao Legislativo, para tentar impedir o que nunca deveria estar acontecendo, que é o fechamento de uma escola.
Em seguida, os vereadores se inscreveram para externar suas opiniões sobre o tema. O primeiro foi o vereador Elber Batalha (PSB), líder do prefeito na câmara. Segundo o parlamentar, a iniciativa da Secretaria Municipal de Educação de fazer a transferência dos alunos é porque na Escola Rotary funcionam nove salas, enquanto na Presidente Vargas existem 13 salas à disposição. “A compra do prédio não teria sentido, já que o município possui uma unidade de ensino a poucos metros da Escola Rotary. Batalha prometeu que ainda hoje, durante reunião que terá com o prefeito, vai fala sobre a preocupação dos professores, pais e alunos pela mudança de algo que está dando certo.
Nitinho (DEM) criticou a forma como se faz educação no Brasil, No caso de Aracaju, disse não entender como o ensino público caiu no descrédito da sociedade, porém afirmou que tudo isso é porque não existe por parte do Executivo, nenhum compromisso com a educação. Nitinho denunciou que nas visitas que tem feito a algumas escolas, conseguiu ver de perto o descaso como a educação é tratada na cidade. O vereador do DEM garantiu que criará um telefone no sistema 0300, para que alunos, pais e professores denunciem tudo de errado que acontece com a educação em Aracaju.
Juvêncio Oliveira (DEM) externou a sua indignação pelo que vem ocorrendo na educação em Aracaju e alertou o prefeito para que não queira receber o título de persona non grata, por parte da população mais carente de Aracaju. Oliveira elogio o autor do requerimento, que trouxe este tema para o debate e lamentou que Edvaldo Nogueira queira desalojar crianças que estão bem acomodadas, para colocá-las num local inadequado, sob a desculpa de que está economizando, quando se sabe que fortunas são gastas em festejos e outras atividades, mesmo que para isso agrida a educação."Será que o prefeito não passou pela escola pública?”, questionou.
Em nome do Sindipema, a professora Maria Elba lamentou a forma como a educação é tratada em Aracaju e o fato do governo do PT está se notabilizando pelo fechamento de escolas. Para a sindicalista, o governo tem a obrigação de promover e investir na educação, ao invés de estar fechando escolas, ou transferindo alunos para locais de alta periculosidade. "Vejo hoje nesta casa, um fato inédito, quando professores, pais e alunos buscam junto aos nossos legisladores, evitar que num ato insano, a prefeitura tome esta inciativa contra um setor tão importante como a educação", afirmou.
Nas considerações finais, a professora Leonor Valois disse que trabalha na educação ha 33 anos e destes, 19 foram na Escola Rotary, e ficou surpresa com a informação passada pela secretária de Educação, que a escola seria extinta. A professora destacou a importância dos projetos colocados em prática pela escola e a luta em tirar crianças da marginalidade. “Não podemos admitir que tanto esforço por parte dos profissionais e dedicação dos alunos sejam destruídos de uma hora para outra, sem nenhuma razão”, finalizou, reforçando o pedido de apoio aos vereadores para que a unidade não seja fechada.
Abrindo a sessão, o vereador Jailton Santana justificou a sua iniciativa, afirmando que mesmo sem conhecer sequer algum professor ou aluno daquela escola, se preocupou com a notícia do fechamento por parte da PMA, que já deixou bem claro que a escola não irá mais funcionar. Segundo o parlamentar, a Prefeitura de Aracaju poderia comprar o prédio da unidade que está à venda e não tomar a decisão de transferir os alunos para a Escola Presidente Vargas. "Localizada na praça Dom José Thomaz, a Presidente Vargas já foi inclusive interditada, pois fica num local perigoso, onde marginais atuam diariamente e vários homicídios já foram praticados ali, além das péssimas condições físicas da escola".
A professora Ridaci Santiago pediu o apoio dos vereadores para que não deixem fechar a Escola Rotary, por tudo que ela representa e oferece aos pais e alunos de vários bairros da periferia, desde fevereiro do ano 1965. Ela disse não entender o porque da prefeitura querer fechar a escola e transferir os alunos para a Escola Presidente Vargas, hoje sem a menor condição de oferecer um ensino de qualidade.
Em nome das mães de alunos, Ana Maria do Nascimento, além de pedir apoio aos vereadores, questionou o governo municipal pelo fato de, ao invés de investir na escola, querer fechá-la, mesmo sabendo da importância da mesma, na qualidade de ensino oferecida aos seus alunos e a tranquilidade que oferece aos pais. Eli Heleno, pai de um dos alunos da unidade de ensino, disse conhecer de perto a importância da mesma para os estudantes, a qualidade do ensino oferecida. Ele lamentou que a situação tenha chegado ao ponto de professores, alunos e pais recorrerem ao Legislativo, para tentar impedir o que nunca deveria estar acontecendo, que é o fechamento de uma escola.
Em seguida, os vereadores se inscreveram para externar suas opiniões sobre o tema. O primeiro foi o vereador Elber Batalha (PSB), líder do prefeito na câmara. Segundo o parlamentar, a iniciativa da Secretaria Municipal de Educação de fazer a transferência dos alunos é porque na Escola Rotary funcionam nove salas, enquanto na Presidente Vargas existem 13 salas à disposição. “A compra do prédio não teria sentido, já que o município possui uma unidade de ensino a poucos metros da Escola Rotary. Batalha prometeu que ainda hoje, durante reunião que terá com o prefeito, vai fala sobre a preocupação dos professores, pais e alunos pela mudança de algo que está dando certo.
Nitinho (DEM) criticou a forma como se faz educação no Brasil, No caso de Aracaju, disse não entender como o ensino público caiu no descrédito da sociedade, porém afirmou que tudo isso é porque não existe por parte do Executivo, nenhum compromisso com a educação. Nitinho denunciou que nas visitas que tem feito a algumas escolas, conseguiu ver de perto o descaso como a educação é tratada na cidade. O vereador do DEM garantiu que criará um telefone no sistema 0300, para que alunos, pais e professores denunciem tudo de errado que acontece com a educação em Aracaju.
Juvêncio Oliveira (DEM) externou a sua indignação pelo que vem ocorrendo na educação em Aracaju e alertou o prefeito para que não queira receber o título de persona non grata, por parte da população mais carente de Aracaju. Oliveira elogio o autor do requerimento, que trouxe este tema para o debate e lamentou que Edvaldo Nogueira queira desalojar crianças que estão bem acomodadas, para colocá-las num local inadequado, sob a desculpa de que está economizando, quando se sabe que fortunas são gastas em festejos e outras atividades, mesmo que para isso agrida a educação."Será que o prefeito não passou pela escola pública?”, questionou.
Em nome do Sindipema, a professora Maria Elba lamentou a forma como a educação é tratada em Aracaju e o fato do governo do PT está se notabilizando pelo fechamento de escolas. Para a sindicalista, o governo tem a obrigação de promover e investir na educação, ao invés de estar fechando escolas, ou transferindo alunos para locais de alta periculosidade. "Vejo hoje nesta casa, um fato inédito, quando professores, pais e alunos buscam junto aos nossos legisladores, evitar que num ato insano, a prefeitura tome esta inciativa contra um setor tão importante como a educação", afirmou.
Nas considerações finais, a professora Leonor Valois disse que trabalha na educação ha 33 anos e destes, 19 foram na Escola Rotary, e ficou surpresa com a informação passada pela secretária de Educação, que a escola seria extinta. A professora destacou a importância dos projetos colocados em prática pela escola e a luta em tirar crianças da marginalidade. “Não podemos admitir que tanto esforço por parte dos profissionais e dedicação dos alunos sejam destruídos de uma hora para outra, sem nenhuma razão”, finalizou, reforçando o pedido de apoio aos vereadores para que a unidade não seja fechada.
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