Os vereadores de Rosário do Catete voltaram a cobrar uma posição da Deso em virtude da constante falta d’água no município. Na sessão da última terça-feira (17), parlamentares que ocuparam a tribuna do Legislativo criticaram o serviço prestado pela companhia, que não tem realizado o serviço de acordo com as necessidades da população. Segundo eles, algumas localidades estão há 15 dias sem uma gota de água nas torneiras. “Infelizmente a Deso não está fazendo a sua parte enquanto empresa que abastece o município”, reconhece a vereadora Amélia Resende Passos (PMDB). De acordo com ela, toda a cidade está sendo prejudicada com a precariedade do abastecimento, sendo que os bairros mais atingidos são o Mutirão e o Incra. A parlamentar lembrou que na gestão passada, a Câmara aprovou um projeto de Lei, de autoria do então vereador Alexsandro Araújo (hoje vice-prefeito), que pune a Deso no caso de problemas no fornecimento de água. “O projeto estabelece que na falta de abastecimento, se a Deso não avisar a população com antecedência de 48 horas o motivo da suspensão, teria de pagar uma multa diária de R$ 10 mil”, disse.
Aproveitando a fala da colega, o vereador Genilson da Costa França, “Neno” (PSB), enfatizou que é de responsabilidade do prefeito Etelvino Barreto (PMDB) sancionar o projeto e transformá-lo em lei para que a Deso seja punida. “Se foi aprovada uma lei, quem tem que sancionar é o prefeito. Mas, infelizmente, enquanto a população sofre, a administração municipal não se manifesta. Será que realmente o prefeito sabe que está faltando água na cidade? Será que ele conhecimento da dificuldade que a população está passando?”, questiona Neno.
A vereadora Acácia Calazans (PMDB) chamou a atenção que em virtude dos problemas no abastecimento, a comunidade está pegando água no rio ou em poços, arriscando-se a contrair vários tipos de doença. “É uma situação terrível, lamentável. Quem é dona de casa mesmo, sabe como é sacrificante amanhecer e não ter água para dar banho nas crianças, fazer o café, lavar roupa, enfim, é um transtorno muito grande”, lamenta. Para a vereadora, a situação chega a ser tão crítica que os próprios parlamentares, mesmo sendo representantes da população, chegam a se sentir incapazes de resolver o problema. “Não adianta apenas ficar procurando os culpados, temos que buscar uma solução. Não se admite que em pleno século 21, os moradores de Rosário sofram com a falta d’água há mais de duas semanas. Uma coisa é certa: não vamos desistir e nem cruzar os braços”, garante.Helber dos Santos (PT) disse que tem entrado em contato com o diretor regional da Deso para buscar dele as explicações para a precariedade do abastecimento. “Quando ligo do meu telefone, ele não me atende. Certa vez liguei de outro número e ele me atendeu. Ele agora me disse que iria solucionar o problema em quatro dias porque descobriram que havia um vazamento na encanação que passava dentro do rio. Mas acho que essa é só mais uma desculpa. Nessa situação, sugiro que os moradores não paguem a conta de água desse mês, pois se for ver, não foram nem dez dias de fornecimento. Sei que isso pode ser até ilegal, mas é justo diante da situação enfrentada pelos moradores de Rosário”, alega o parlamentar.
Medida judicial
Na opinião do vereador João Fontes (PV), é preciso que sejam tomadas medidas judiciais contra a companhia como forma de pressioná-la a fornecer um abastecimento regular e com qualidade no município. “Precisamos partir para cima da Deso através dos meios legais. Analisar, através da assessoria jurídica da casa, o contrato de concessão para a exploração do serviço, ver se tem alguma multa contratual, e até mesmo a possibilidade de pedir alguma punição na Justiça. Quando doer no bolso, acredito que será mais fácil a empresa tomar alguma providência”, avalia o parlamentar.Os vereadores sugeriram algumas medidas para agilizar uma ação por parte da Deso, como a criação de uma comissão suprapartidária com o objetivo de buscar uma reunião com a presidência da companhia, em Aracaju, e fazer um requerimento convidando para uma sessão na Câmara, um representante da companhia para que dê explicações sobre os problemas no abastecimento. O presidente Hélio dos Santos (PV) se comprometeu em encaminhar as sugestões dos colegas parlamentares.
Fonte: blog do radialista Eduardo Abril
Aproveitando a fala da colega, o vereador Genilson da Costa França, “Neno” (PSB), enfatizou que é de responsabilidade do prefeito Etelvino Barreto (PMDB) sancionar o projeto e transformá-lo em lei para que a Deso seja punida. “Se foi aprovada uma lei, quem tem que sancionar é o prefeito. Mas, infelizmente, enquanto a população sofre, a administração municipal não se manifesta. Será que realmente o prefeito sabe que está faltando água na cidade? Será que ele conhecimento da dificuldade que a população está passando?”, questiona Neno.
A vereadora Acácia Calazans (PMDB) chamou a atenção que em virtude dos problemas no abastecimento, a comunidade está pegando água no rio ou em poços, arriscando-se a contrair vários tipos de doença. “É uma situação terrível, lamentável. Quem é dona de casa mesmo, sabe como é sacrificante amanhecer e não ter água para dar banho nas crianças, fazer o café, lavar roupa, enfim, é um transtorno muito grande”, lamenta. Para a vereadora, a situação chega a ser tão crítica que os próprios parlamentares, mesmo sendo representantes da população, chegam a se sentir incapazes de resolver o problema. “Não adianta apenas ficar procurando os culpados, temos que buscar uma solução. Não se admite que em pleno século 21, os moradores de Rosário sofram com a falta d’água há mais de duas semanas. Uma coisa é certa: não vamos desistir e nem cruzar os braços”, garante.Helber dos Santos (PT) disse que tem entrado em contato com o diretor regional da Deso para buscar dele as explicações para a precariedade do abastecimento. “Quando ligo do meu telefone, ele não me atende. Certa vez liguei de outro número e ele me atendeu. Ele agora me disse que iria solucionar o problema em quatro dias porque descobriram que havia um vazamento na encanação que passava dentro do rio. Mas acho que essa é só mais uma desculpa. Nessa situação, sugiro que os moradores não paguem a conta de água desse mês, pois se for ver, não foram nem dez dias de fornecimento. Sei que isso pode ser até ilegal, mas é justo diante da situação enfrentada pelos moradores de Rosário”, alega o parlamentar.
Medida judicial
Na opinião do vereador João Fontes (PV), é preciso que sejam tomadas medidas judiciais contra a companhia como forma de pressioná-la a fornecer um abastecimento regular e com qualidade no município. “Precisamos partir para cima da Deso através dos meios legais. Analisar, através da assessoria jurídica da casa, o contrato de concessão para a exploração do serviço, ver se tem alguma multa contratual, e até mesmo a possibilidade de pedir alguma punição na Justiça. Quando doer no bolso, acredito que será mais fácil a empresa tomar alguma providência”, avalia o parlamentar.Os vereadores sugeriram algumas medidas para agilizar uma ação por parte da Deso, como a criação de uma comissão suprapartidária com o objetivo de buscar uma reunião com a presidência da companhia, em Aracaju, e fazer um requerimento convidando para uma sessão na Câmara, um representante da companhia para que dê explicações sobre os problemas no abastecimento. O presidente Hélio dos Santos (PV) se comprometeu em encaminhar as sugestões dos colegas parlamentares.
Fonte: blog do radialista Eduardo Abril
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