sexta-feira, 27 de novembro de 2009

POLÍCIA CIVIL PRENDE EM SÃO PAULO MANDANTE DE CHACINA OCORRIDA NO MUNICÍPIO DE ITAPORANGA D'AJUDA.

A Polícia Civil sergipana prendeu em Guarulhos, na Grande São Paulo, José Everaldo e Silva, responsável pela contratação de pistoleiros que executaram a morte de quatro pessoas em Itaporanga, no último dia 27 de outubro. A prisão foi possível depois de uma série de investigações desenvolvidas pelo delegado André Baronto, da Delegacia de Itaporanga d Ajuda, e pela Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol). O coordenador operacional da Coordenadoria das Delegacias do Interior (Copci), delegado Jonathas Evangelista, também coordenou a operação em São Paulo.

José Everaldo, que é sogro do advogado Evaldo Campos, estava escondido na casa de parentes em Guarulhos, desde a época em que a polícia apertou o cerco em torno das investigações. A prisão foi executada por volta das 5h20 da manhã desta sexta-feira, dia 27. Segundo a polícia, a casa ficava em um local escondido, de difícil acesso. A polícia sergipana contou com o apoio de policiais de Guarulhos.

Na oportunidade foram mortos José Santos Oliveira, vulgo ‘Nadinho’, alvo principal dos assassinos, André Leite Filho, Carlos Alberto Oliveira Góis e Jorge Batista do Nascimento. O delegado da cidade de Itaporanga, André Baronto, e o coordenador das delegacias do interior, Fernando Melo, confirmaram que a motivação do crime está relacionada a dividas feitas por José Everaldo e Silva (mandante do crime) a José Santos Oliveira (vitima), em torno de meio milhão de reais. A informação é que o mandante tomava altos empréstimos e assinava a confissão das dividas em notas promissórias.

Quatro promissórias foram apreendidas e todas estavam assinadas por José Everaldo, sendo uma no valor de R$ 192.313,00 com vencimento em 11 de agosto de 2009; outra no valor de R$ 160.000,00 com vencimento em 11 de setembro; outra de R$ 107.000,00 sem data e uma última nota no valor de R$ 24.000,00 com vencimento no dia 23 de outubro, quatro dias antes do crime. Segundo o delegado André Baronto, as notas foram os fios condutores para a polícia ligar José Everaldo com mandante da chacina.

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